quinta-feira, maio 31, 2012

Alice no País das Maravilhas

Alice no país das maravilhas é um livro fudido. Nem sei quantas vezes eu já li e resolvi deixar alguns trechos aqui, tipo uma compilação dos melhores.

"- Você acha que eu sou louca? 
- Hum, acho que sim. Você é louca, louquinha, mas vou te contar um segredo: as melhores pessoas são!"

"Eles dizem que se você sonhar com algo mais de uma vez, com certeza vai se tornar realidade."

"A única forma de chegar ao impossível é acreditar que é possível."

"- Quanto tempo dura o eterno?
- As vezes apenas um segundo."

“- Pode me dizer, por favor, que caminho devo seguir para sair daqui?
- Isso depende muito de para onde queres ir.
- Preocupa-me pouco aonde ir.
- Nesse caso, pouco importa o caminho que sigas."

terça-feira, maio 29, 2012

Parabéns, Túlio!

Hoje é aniversário do Túlio, primo que escolhi como irmão. A pessoa que comigo forma a dupla Lesma&Manteiga. Uma delícia de ser humano, um cara fora de qualquer parâmetro.
Moramos juntos por 6 meses em São Paulo e acho que valeu por 60 anos. Ao lado do Túlio as horas passam sem que você perceba, quando se dá conta está amanhecendo.
É uma pessoa intensa, de gargalhada fácil e ironia contagiante. Acho que deveria ter mais Túlios espalhados por aí.

Feliz aniversário! 

segunda-feira, maio 28, 2012

Tudo que fica

Eu queria ter
uma palavra bendita
Para te explicar
como tudo fica
Quando você se vai

Eu queria mostrar
como é bonita
A alegria escondida
Em tudo que fica
Quando você está

quinta-feira, maio 24, 2012

Would you erase me?


Acho que eu já escrevi sobre o filme Brilho Eterno de uma Mente sem Lembranças aqui algumas vezes. Lembrando por cima, há bem pouco tempo escrevi este post.
Sem dúvida é um dos roteiros mais sensacionais que eu já vi.
O mais foda desse filme é que você assiste e se pergunta: se existisse mesmo uma clínica Lacuna Inc, você teria coragem de apagar alguém?

Aqui a melhor cena do filme inteiro.

quinta-feira, maio 17, 2012

Thank you

Hoje eu lembrei várias coisas legais.
1- Que a minha mãe passava o cabelo com ferro, sendo portanto da geração precursora da chapinha.
2- Que o e-mail da minha vó era meralda17@hotmail.com (que orgulho!)
3- Que eu um dia já cantarolei Dido sem parar (que vergonha!)

Mas essa era boa, vai, ouve aí!

segunda-feira, maio 07, 2012

Chico Buarque

Tenho uma amiga que é mais fanática por Chico Buarque do que eu. Na verdade eu aprendi a ouvir por causa da minha mãe, que sempre gostou muito. Eu cantarolava as letras desde pequena, sem entender lhufas o que elas diziam. Quando eu comecei a entender, eu passei a entender também porque minha mãe gostava. E passei a ouvir Chico Buarque cada vez mais,  a ir no Roda Viva com a Rolão (beijo, Inha!), a ler os livros, a ver os documentários... Só não vi nenhum show ao vivo, porque sempre chego tarde para comprar.

Já essa minha amiga é fanática. Teve uma época que ela passou a caminhar entre 6h - 9h no Leblon só para ter a possibilidade de cruzar com ele na rua. Ela é doente. Mas voltando ao Chico, ela e eu discordamos de muita coisa, na maioria em relação à letra.
Na minha opinião, essa aqui é uma das melhores:

O Que Será (à Flor da Pele)

O que será que me dá
Que me bole por dentro, será que me dá
Que brota à flor da pele, será que me dá
E que me sobe às faces e me faz corar
E que me salta aos olhos a me atraiçoar
E que me aperta o peito e me faz confessar
O que não tem mais jeito de dissimular
E que nem é direito ninguém recusar
E que me faz mendigo, me faz implorar
O que não tem medida, nem nunca terá
O que não tem remédio, nem nunca terá
O que não tem receita

Que dá dentro da gente e que não devia
Que desacata a gente, que é revelia
Que é feito uma aguardente que não sacia
Que é feito estar doente de uma folia
Que nem dez mandamentos vão conciliar
Nem todos os ungüentos vão aliviar
Nem todos os quebrantos, toda alquimia
Que nem todos os santos, será que será
O que não tem descanso, nem nunca terá
O que não tem cansaço, nem nunca terá
O que não tem limite

Que me queima por dentro, será que me dá
Que me perturba o sono, será que me dá
Que todos os ardores me vêm atiçar
Que todos os tremores me vêm agitar
E todos os suores me vêm encharcar
E todos os meus nervos estão a rogar
E todos os meus órgãos estão a clamar
E uma aflição medonha me faz suplicar
O que não tem vergonha, nem nunca terá
O que não tem governo, nem nunca terá
O que não tem juízo.