sexta-feira, fevereiro 24, 2012

Brilho eterno de uma mente sem lembranças

Perdi a conta de quantas vezes assisti esse filme. É o tipo de história que me transmite sentimentos diferentes a cada vez que eu assisto, não importa a época.

Apesar do nome do filme ter saído de um poema de Alexander Pope ("Feliz é a inocente vestal; Esquecendo o mundo e sendo por ele esquecida. Brilho eterno de uma mente sem lembranças; Toda prece é ouvida, toda graça se alcança."), é a citação de Nietzsche que norteia o conceito de todo o longa e sempre me lembra que posso simplesmente esquecer o que não tem tanta importância e guardar apenas o melhor.

"Blessed are the forgetful, for they get the better even of their blunders."

"Abençoados sejam os esquecidos, pois tiram o melhor de seus equívocos."


sexta-feira, fevereiro 10, 2012

Menino cego

Você que não vê
as ondas do mar,
consegue sentir a mesma
brisa no ar?

Como é ver a escuridão
das ondas do mar
e através do som
tudo decifrar?

Assim como o meu,
o seu pé
é o primeiro a tocar,
mas pisa tranquilo,
sem nada enxergar?

Ah, menino cego,
se eu pudesse te dizer
o privilégio que é
não ver as belezas daqui
e nem as maldades de lá