sábado, setembro 25, 2010
sexta-feira, setembro 24, 2010
Será que?
segunda-feira, setembro 20, 2010
domingo, setembro 19, 2010
O céu mudou de cor. Verde Esmeralda
“Sempre que alguém daqui vai embora dói bastante, mas depois melhora.
Com o tempo vira um sentimento que nem sempre aflora, mas que fica na memória e depois vira um sofrimento que corrói tudo por dentro, que penetra no organismo, devora. Mas depois também melhora”.
Não tem mais o cheiro de café forte. Não tem mais domingo na casa da vovó.
Não tenho mais seu carinho e amor incondicionais.
Dizem que ser vó é ser mãe com açúcar, é ser mãe duas vezes. Perdi minha mãe com açúcar, minha segunda mãe, que em muitos momentos foi primeira, foi única. Única a acreditar na família como base forte para momentos difíceis, única a sorrir quando muitos choraram e a chorar enquanto alguns sorriram. Única em cada gesto, em cada exemplo. Única em atos altruístas, sinceros, morais.
Mulher de fibra, resistente como rocha, preciosa como seu próprio nome prova. Pequena por fora, enorme por dentro. Ainda me lembro de nossas longas conversas na sacada e o gosto do seu café ainda sinto em minha boca. Lembro de você dançando, sorrindo e sendo você em cada momento da minha vida. Dos melhores, você fez parte. Talvez foram os melhores porque você estava lá, fazendo de cada momento um momento especial. A você eu devo muita coisa. Coisas que hoje fazem de mim o que sou.
Sou eu graças a você. E de certa forma, sou você. Sou você assim, longe de mim, mas sempre no meu coração. Lembro de você por várias vezes tentando entender o que faz um redator publicitário. Embora eu sempre explicasse que crio peças, campanhas e escrevo roteiros para comerciais e ações de marketing, você sempre perguntava: “mas não teria sido melhor se você tivesse feito medicina, como sua mãe, ou direito, como seu avô?” Mesmo que você não entendesse direito a minha profissão, o meu ofício, essa foi a única maneira que eu – como redator – encontrei para homenagear você. Um texto.
Um texto sobre sentimento, agradecimento. Nos falamos por telefone naquela noite e você me disse que estava tudo bem.
Se soubesse que aquela seria nossa última conversa, teria feito diferente. Teria falado com você pessoalmente. Teria falado coisas que você já sabia, mas repetiria uma por uma, tudo de novo.
Faltou eu dizer mais uma vez: eu te amo. Faltou meu beijo, meu abraço.
Faltou meu muito obrigado. Você simplesmente saiu de cena antes mesmo da cortina se fechar. O espetáculo, que é você, acabou. E como em todo final de um bom espetáculo, ficam os aplausos daqueles que tiveram o privilégio de assistir você, em cadeira cativa. A você devo o início, boa parte do fim e todo o meio. Obrigado por tudo minha vó. Minha eterna Esmeralda, minha pedra preciosa de mais de 80 quilos. Vá preparando aquele café forte que eu tanto gosto. Um dia desses a gente se vê.
Erick Cypriano – texto em homenagem a Esmeralda G. Gonçalves de Oliveira
Com o tempo vira um sentimento que nem sempre aflora, mas que fica na memória e depois vira um sofrimento que corrói tudo por dentro, que penetra no organismo, devora. Mas depois também melhora”.
Não tem mais o cheiro de café forte. Não tem mais domingo na casa da vovó.
Não tenho mais seu carinho e amor incondicionais.
Dizem que ser vó é ser mãe com açúcar, é ser mãe duas vezes. Perdi minha mãe com açúcar, minha segunda mãe, que em muitos momentos foi primeira, foi única. Única a acreditar na família como base forte para momentos difíceis, única a sorrir quando muitos choraram e a chorar enquanto alguns sorriram. Única em cada gesto, em cada exemplo. Única em atos altruístas, sinceros, morais.
Mulher de fibra, resistente como rocha, preciosa como seu próprio nome prova. Pequena por fora, enorme por dentro. Ainda me lembro de nossas longas conversas na sacada e o gosto do seu café ainda sinto em minha boca. Lembro de você dançando, sorrindo e sendo você em cada momento da minha vida. Dos melhores, você fez parte. Talvez foram os melhores porque você estava lá, fazendo de cada momento um momento especial. A você eu devo muita coisa. Coisas que hoje fazem de mim o que sou.
Sou eu graças a você. E de certa forma, sou você. Sou você assim, longe de mim, mas sempre no meu coração. Lembro de você por várias vezes tentando entender o que faz um redator publicitário. Embora eu sempre explicasse que crio peças, campanhas e escrevo roteiros para comerciais e ações de marketing, você sempre perguntava: “mas não teria sido melhor se você tivesse feito medicina, como sua mãe, ou direito, como seu avô?” Mesmo que você não entendesse direito a minha profissão, o meu ofício, essa foi a única maneira que eu – como redator – encontrei para homenagear você. Um texto.
Um texto sobre sentimento, agradecimento. Nos falamos por telefone naquela noite e você me disse que estava tudo bem.
Se soubesse que aquela seria nossa última conversa, teria feito diferente. Teria falado com você pessoalmente. Teria falado coisas que você já sabia, mas repetiria uma por uma, tudo de novo.
Faltou eu dizer mais uma vez: eu te amo. Faltou meu beijo, meu abraço.
Faltou meu muito obrigado. Você simplesmente saiu de cena antes mesmo da cortina se fechar. O espetáculo, que é você, acabou. E como em todo final de um bom espetáculo, ficam os aplausos daqueles que tiveram o privilégio de assistir você, em cadeira cativa. A você devo o início, boa parte do fim e todo o meio. Obrigado por tudo minha vó. Minha eterna Esmeralda, minha pedra preciosa de mais de 80 quilos. Vá preparando aquele café forte que eu tanto gosto. Um dia desses a gente se vê.
Erick Cypriano – texto em homenagem a Esmeralda G. Gonçalves de Oliveira
sexta-feira, setembro 17, 2010
quarta-feira, setembro 15, 2010
Expressões added - Fazer a egípcia e Fazer a barbie na caixa
Eu tenho muitos amigos gays. Eu disse muitos.
Com quase 30 anos ainda não sei por qual razão eu tenho um imã interno que atrai meus queridinhos, mas a verdade é que eu conheço mais de 35 e amo 3.
Vivo aprendendo várias coisas com todos eles, em especial expressões rebuscadas e muito pheenas.
Por isso inventei os posts Expressões added, um espaço para eu depositar toda essa sintaxe colorida... aloka!
E para inaugurar em grande estilo, conheçam as 2 novas expressões que vão tornar o seu vocabulário muito mais a-ha-za-dor, gata garota:
Fazer a egípcia: fingir indiferença com uma cara enigmática, fazer-se de desentendido(a), fazer que não viu, mas viu tudo.
A famosa cara de paisagem.
Algo nessa linha <-----
Fazer a barbie na caixa: é uma expressão ligada à surpresa....
É ficar estarrecido(a) com determinado acontecimento, ficar passado(a) com alguma coisa, mas sem nunca perder o sorriso no rosto.
Algo nessa linha ----->
Com quase 30 anos ainda não sei por qual razão eu tenho um imã interno que atrai meus queridinhos, mas a verdade é que eu conheço mais de 35 e amo 3.
Vivo aprendendo várias coisas com todos eles, em especial expressões rebuscadas e muito pheenas.
Por isso inventei os posts Expressões added, um espaço para eu depositar toda essa sintaxe colorida... aloka!
E para inaugurar em grande estilo, conheçam as 2 novas expressões que vão tornar o seu vocabulário muito mais a-ha-za-dor, gata garota:
Fazer a egípcia: fingir indiferença com uma cara enigmática, fazer-se de desentendido(a), fazer que não viu, mas viu tudo.
A famosa cara de paisagem.
Algo nessa linha <-----
Fazer a barbie na caixa: é uma expressão ligada à surpresa....
É ficar estarrecido(a) com determinado acontecimento, ficar passado(a) com alguma coisa, mas sem nunca perder o sorriso no rosto.
Algo nessa linha ----->
sexta-feira, setembro 10, 2010
quinta-feira, setembro 09, 2010
Para Mário Chamie
Esqueça as vanguardas,
Faça seu verso ser livre,
Preste atenção na natureza das coisas,
Saiba que Mário de Andrade também bebia,
Escolha entre concretizar ou modernizar,
Reforce o coloquial,
Dê mais ênfase ao lírico,
Conheça gírias,
Não esqueça da prosa,
Nem da poesia,
Dê valor ao que é prático,
Seja práxis.
Faça seu verso ser livre,
Preste atenção na natureza das coisas,
Saiba que Mário de Andrade também bebia,
Escolha entre concretizar ou modernizar,
Reforce o coloquial,
Dê mais ênfase ao lírico,
Conheça gírias,
Não esqueça da prosa,
Nem da poesia,
Dê valor ao que é prático,
Seja práxis.
sexta-feira, setembro 03, 2010
quinta-feira, setembro 02, 2010
Segue o seco
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