terça-feira, junho 07, 2011

Twitter

Nunca imaginei que um dia eu escreveria sobre o twitter sem ter uma conta nele.
Criei o meu perfil em meados de 2007, quase ninguém no Brasil sabia o que era.
Eu era estagiária na Espalhe, mais feliz que pinto no lixo.
Parte da guerrilha era minha função, a de websurfer. Meu trabalho consistia basicamente em aquecer as redes sociais adequadamente para as campanhas da agência. Na época Mark Zuckerberg não fazia tanto sucesso por aqui.
Em 2007 quem trabalhava com rede social dependia do Orkut e de blogs com page rank alto para espalhar alguma coisa.

Meu perfil no twitter em 2007 era digno de dó, coitadinho. Tinha míseros 20 ou 30 seguidores, todos eles publicitários da Espalhe. (Salve, salve Ive Godoy, Renata Rolim e Bruna Beber (que já era poeta na época e se vestia igual ao Harry Potter), grandes companheiras na websurfagem!)

Hoje eu deletei o @liege.
Velho de guerra, companheiro ilustre do cotidiano.
Foi por ele que descobri que o Lombardi tinha morrido e, consequentemente, caí em um link com uma foto da cara dele. Um mito desvendado.

Me orgulhava da minha presencinha virtual ali, confesso. Qualquer publicitário que se preze, se orgulharia de ter um perfil seguido por Marcello Serpa, assim, sem conchavo nenhum.
Sem contar a cambada de amigo doido que a gente vai trombando pelo mercado de trabalho. Adorava cada um. E lia todo post, independente de ser promoções bregas, frases de autoaujuda banais ou comentários sobre o trânsito.
O @liege foi legal. De tão simples que era, aguardo ansiosamente 30 dias para recuperá-lo, só para deixar lá, caso um dia veja sentido em postar algum conteúdo.

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